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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

LEMBRANÇA CÓSMICA*


















A agonia se estende por entre os olhos quando percebemos que nada se pode fazer contra um sistema desumano e acima de tudo humano, porque é típico deste planeta que se nega a progredir.Ainda que não sou desta Terra, mas que lhe amo como se fosse minha própria geradora, pois já que não possuo mais berço, não posso negar o carinho de uma Madre generosa.
O meu povo não é este.Esta gente que padece não é a minha.A família que me traçou em seus fluidos e me trançou em seus destinos não é daqui.Talvez neste momento percorram o Universo em desespero procurando por mim.Este povo que chora não é o meu, mas o considero como parte integrante da minha alma.
Agora perdi o caminho de volta e eu não sei viver assim como eles; Às vezes observo o universo sombrio e procuro em cada estrela o meu cordão umbilical.
Não sou deste século e não sei andar pelos fiapos do corpo, grudada nos vermes.Aqui a gente sente muitas dores e somos frutos de um sistema desumano.
O meu pai era um deus onde nasci.Ele me amava muito e dizia sempre que o meu fluido era a continuação do seu.
Ele me punha para ninar na estrela mais bonita do nosso Jardim Transcendental e meu irmão Rabi Moa possuía uma luz em cada olhar.
Esta terra não me entende e talvez saiba que sou de outro lugar.Mas só direi uma palavra quando uma nave rasgar o céu empoeirado.
Somente assim darei o meu grito de liberdade e voltarei para o infinito para nunca mais voltar.
- Sabe Pai, agora sou uma humana e por isso aprendi a sentir saudades e chorar como agora faço.Amo vocês.

(lembrança cósmica sobre minha Casa Astral , sendo preciso renascer nas primeiras civilizações terrenas e fazer parte de um grupo de monges que caminhavam pelos templos de Atlântida a procura do estudo cósmico, exalando beleza transcendental, ambição e orgulho mundano). - 1986

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